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ENTREVISTA – JURACI

CSTA

03/10/2024 às 21h25 Atualizada em 03/10/2024 às 21h31
Por: Valdir Adriano Fonte: Professora Gabriela
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ENTREVISTA – JURACI

A entrevista foi orientada pela professora Gabriela Fernandes e conduzida pelo aluno Gustavo Baltazar do 9° ano A - EF, com colaboração dos colegas de sala que agregaram a entrevista fazendo suas perguntas sobre a carreira de nosso aluno Juraci e transcrevendo suas respostas.

Juraci Gabriel Ferro, tem 17 anos e é natural de Santo Antônio da Platina, mas reside na cidade de Wenceslau Braz. Começou a jogar futsal aos 6 anos, entrou no Colégio São Tomaz de Aquino em 2020, permanece estudando e representando a escola nas competições. Em sua carreira no futsal já representou times como Concórdia SC, Master Futsal, Arapoti e Ponta Grossa, em 2024 estava jogando como profissional no time de Wenceslau Braz Futsal, Pela Série Bronze do Paranaense e, com muito empenho, disputou o mundial de futsal no Paraguai, representando a Seleção Brasileira.

1) Desde criança você queria ser jogador? Como foi o início de tudo isso para você?

R: Tudo começou quando eu tinha 6 anos. Comecei a jogar na linha, como a maior parte dos jogadores, mas não me dava bem jogando com os pés. Então, tive a oportunidade de jogar no gol.

2) Quem é o seu espelho na vida, sua motivação? Alguém em especial te inspirou a querer ser jogador?

R: Minha motivação sempre foi treinar muito. Toda semana, de segunda a sexta. Acredito que todos que querem ser profissionais, hoje em dia, precisam de muito treino. Meus pais, meus avós, meus professores também são inspiração, já que sempre me apoiam.

3) Você conhece suas limitações como atleta? O que você faz para superá-las/melhorá-las?

R: Sempre vejo meus erros. Quando erro, cabeça erguida, até os melhores erram. Acredito que com um pouco mais de treino posso melhorar no meu erro.

4) Durante sua jornada até agora, qual foi o momento que mais te marcou?

R: Quando joguei na seleção brasileira, pela primeira vez. Acredito que terá uma segunda, em novembro na Espanha. Os jogos paranaenses também me marcaram muito.

5) Qual foi a sua reação quando você ficou sabendo que representaria o Brasil no mundial de futebol de salão sub-18? 

R:  No começo não caiu a ficha. Achei que fosse brincadeira do Tadeu. Ele me chamou e falou que não poderia jogar, achei que fosse pela suspensão, fiquei nervoso e então me contou sobre a convocação para jogar na seleção brasileira. Só dentro da quadra que cai a ficha que você está representando o país.

6) Há experiências em particular que ajudam a aprimorar as habilidades e alcançar novos objetivos, você acha que as competições de futsal, em que você defende o CSTA contribuíram positivamente com o seu crescimento? Conte um pouco sobre sua experiência no colégio.

R: Eu entrei no Colégio em 2020, e desde lá consegui um lugar no time, com muito esforço. Sempre joguei em todas as competições, municipal, regional e paranenses e isso abriu portas para novos times e experiências de jogos.

7) Você poderia nos contar um pouco em como foi a experiência de representar a seleção brasileira no mundial de futsal?

R: A experiência é única. Só de saber que você está lá representando seu país é muito diferente e é uma oportunidade para poucos. Muitos queriam estar lá, mas não tem condição financeira ou nível, treinamento e dedicação para isso.

8) Você já parou para refletir sobre quantos garotos almejam chegar aonde você já chegou? Como você se sente sobre isso?

R:  Acho que muitos sonham em chegar aonde eu cheguei. Acredito que alguns possam chegar e outros não, por conta da questão financeira, muitos não conseguem se tornar profissionais pela falta de oportunidades em Wenceslau Braz.

9) Você acha que já está no seu melhor momento como atleta ou ainda há coisas a serem melhoradas? Se sim, o que? Você considera ter um “ponto fraco” em quadra?

R: Acho que ainda não. Sei que tenho muita coisa para melhorar, como o jogo dos pés e o medo de sair do gol. Daqui uns 2, 3 anos acho que estarei no auge. Meu ponto fraco é, principalmente, jogar com os pés, minha maior dificuldade, eu até brinco com os professores e com meus colegas de time “se jogar pra mim vou dar um “bico” lá pra frente, não tem o que fazer”.

10) Você pretende continuar seguindo profissionalmente no futebol futuramente ou tem outros planos para o futuro?

R: O meu plano é ser profissional no futsal, única coisa que penso é o futsal.

11) Qual recado você gostaria de deixar para todas as pessoas que te admiram e torcem por você e pelo seu sucesso?

R: Principalmente para todos que sonham em ser profissional, nunca desistam. Em todas as dificuldades, sempre enfrentem de cabeça erguida e esperem sua oportunidade que ela chegará.

12) Como você fez em relação a comunicação com outros jogadores no mundial?

R: Foi complicado, os espanhóis eu entendia mais ou menos. Já os franceses e ingleses, não entendia nada. Tinha um guia pra ajudar a gente a se comunicar, não entendi o guarani do Paraguai também.

13) Qual foi a maior dificuldade no futsal pra chegar até onde você chegou?

R: Minha maior dificuldade foi as pessoas que nunca falaram comigo virem me elogiar, tentando forçar amizade, após o sucesso. Recebi muitas críticas relacionadas a isso, abala um pouco, mas não desisti e mantive a cabeça erguida.

14) Como você conheceu o professor Tadeu e entrou no Colégio?

R: Conheci o Tadeu quando tinha 6 anos. Não tinha muita oportunidade de jogar com ele, sempre fui reserva de outros jogadores. Continuei treinando e não desisti. Em 2017, comecei a jogar com ele e, em 2020, ele me trouxe para o colégio para o projeto de futsal. O projeto já acontecia há algum tempo e ai tive a oportunidade de vir pra cá jogar as competições.

 15) Você tem uma dica para garotos que sonham em ser goleiros como você?

R: A dica que posso dar é ter vontade, não faltar treino por bobeira, muitos pensam que é da água para o vinho, mas na verdade é muito preparamento. Sempre treino duas horas por dia e sou o último a sair da quadra, se você tem vontade pode fazer o que quiser.

16) Qual é a vitória mais marcante pra você no futsal? 

R: Quando joguei pelo Colégio, no adulto municipal. Acho que foi a minha vitória mais especial. Todos os meus professores estavam jogando, o time adversário era muito bom e pensamos que íamos perder feio, mas todo o time fez um bom jogo, eu também. Essa foi a vitória mais especial pra mim.

 Agradecemos ao aluno Juraci por sua entrevista e por compartilhar conosco um pouco de sua trajetória profissional.

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